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POLÍTICA

Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio, é alvo de busca e apreensão e vira réu em investigação sobre corrupção

Eduardo Paes, ex-prefeito do Rio, é alvo de busca e apreensão e vira réu em investigação sobre corrupção

Outras quatro pessoas foram denunciadas. Assessoria do ex-prefeito informou que se manifestará oportunamente.

A casa do ex-prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes (DEM) foi alvo de um mandado de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (8). O imóvel fica em São Conrado, Zona Sul da cidade. A ordem foi expedida pelo juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 204ª Zona Eleitoral.

Itabaiana também aceitou uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e tornou Paes e outros quatro investigados réus por crimes de corrupção, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

Ainda não foram divulgados detalhes da investigação. A TV Globo apurou que o deputado federal Pedro Paulo (DEM) também é réu.

Pouco antes das 12h, fiscais do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegaram ao endereço para entregar uma intimação a Paes.

Denunciados
Eduardo Paes
Pedro Paulo
Benedicto Barbosa da Silva Junior
Renato Barbosa Rodrigues Pereira
Eduardo Bandeira Villela

A aceitação da denúncia pela Justiça Eleitoral não impede Paes de concorrer à Prefeitura do Rio nas eleições deste ano – a candidatura do ex-prefeito foi oficializada na semana passada. Para se tornar inelegível, uma pessoa tem que ser condenada em segunda instância.

Agentes do MPRJ estiveram na casa de Paes e, por volta das 7h30, saíram com documentos.

A assessoria do ex-prefeito disse ao G1 às 10h35 que se manifestaria oportunamente. O G1 tentava contato com os outros denunciados.

Outro processo
Em março deste ano, Paes virou réu na Justiça Federal por corrupção passiva, fraude em licitação e falsidade ideológica. A acusação é relacionada a suposto direcionamento na licitação para a construção do Complexo de Deodoro para as Olimpíadas de 2016.

Segundo a denúncia, quase R$ 120 milhões foram desviados de uma das principais obras para as Olimpíadas.

Para o Ministério Público Federal, houve uma intenção deliberada de restringir ao máximo a participação de diferentes empresas na concorrência.

Na ocasião, Paes disse que a denúncia era "absurda" e que em nenhum momento os procuradores o acusam de receber valores de qualquer natureza.