O pré-candidato a vice-prefeito de Socorro Neri, pelo PDT, Eduardo Ribeiro, comentou sobre a participação dele em uma reunião com músicos ocorrida na sede da Fundação Garibaldi Brasil, no Manoel Julião, em Rio Branco, nesta sexta-feira, dia 11. O próprio Eduardo publicou, mas depois apagou as imagens do instagram.
Ribeiro disse que estava na reunião a convite do amigo de partido, Dito Bruzugú, que é pré-candidato a vereador. Contudo, o aliado de Socorro Neri nega que tenha falado sobre política na reunião, e destacou que esteve no encontro como um cidadão comum, e não como político.
“Em nenhum momento a gente falou lá de política. Pode perguntar a qualquer um que participou. Fiquei calado lá, na minha, apenas como um cidadão, e não como pré-candidato. Apaguei das redes sociais justamente para não dar motivo para questionamentos, para não criar situação assim”, destaca o pré-candidato a vice-prefeito.
Segundo Eduardo Ribeiro, a reunião foi convocada pela própria Fundação Garibaldi Brasil. “Há edital de convocação da reunião, foi conversado apenas sobre o retorno desses músicos ao trabalho nos restaurantes, bares da cidade, e nada mais que isso. Não teve nada de política. É uma conversa justa, sem política, apenas pelo trabalho dessa categoria mesmo”, conclui.
Entenda
Um dos participantes comentou que apesar de Ribeiro não pedir apoio na campanha, apenas a presença dele ali gerou a impressão de que o grupo deveria apoiar a chapa de Ribeiro e Socorro Neri, pois, como estava presente, e Dito é do mesmo partido e projeto, a impressão que se deu foi essa.
“Nós fomos chamados porque tocamos na noite, nos restaurantes, nos bares, e por isso a câmara nos chamou. Eu não entendi até agora o porquê de o pré-candidato estar lá. Estava o Sérgio Carvalho, o Dito, e falaram que o Dito que chamou. Não é porque eles acreditam que precisamos também acreditar nesse projeto. Se não era errado, por que apagou de lá?”, questiona o músico.
O presidente da Fundação Garibaldi Brasil, Sérgio de Carvalho, que estava sentado ao lado de Eduardo Ribeiro, negou que a reunião tenha tido cunho político eleitoral. Segundo o gestor, o ato foi uma medida considera pela Câmara dos Músicos, e contou com a presença do médico Oswaldo Leal, membro do Comitê Acre Sem Covid, para debater a liberação da música ao vivo.
“O Eduardo Ribeiro nem fez uso da palavra. Ele estava lá e participou, mas a reunião não tinha cunho político, não se falou de campanha. Foi convidado o doutor Oswaldo Leal para que a classe expusesse a situação dela e debatesse a liberação da música ao vivo nos bares, restaurantes, claro, com respeito às regras sanitárias. Nada mais que isso”, alegou.
A reportagem não localizou Dito Bruzugú para comentar os motivos de ter convidado o pré-candidato a vice-prefeito para uma reunião institucional dos músicos.