O deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) ressaltou na sessão desta quarta-feira (26) uma preocupação vivenciada pelos donos de bares no Acre: as inúmeras taxas pagas para manter o funcionamento desses estabelecimentos comerciais e a falta de transparência no emprego desses recursos.
“Hoje o estado do Acre cobra aqui em Rio Branco a taxa de música ao vivo no valor de R$ 364 por mês. A gente sabe que a taxa tem que ter um fato gerador. Não existe transparência ao uso do recurso dessa taxa. Além da taxa de música ao vivo, a taxa de segurança pública. Eles são obrigados a contratar um total de seis seguranças por dia de funcionamento, ao custo de R$ 204 por cada segurança, o que dá R$ 1.224 só de segurança. Isso independentemente do tamanho do estabelecimento”, disse Ribeiro.
“Isso tem causado graves prejuízos à cultura acreana. Os músicos estão perdendo os empregos. Os bares estão fechando em razão disso. Os que funcionam se mantêm numa certa informalidade. Não é isso que a gente quer”, disse ao afirmar que vai encaminhar requerimento à Secretaria Estado de Segurança solicitando informações a respeito do emprego dessas taxas.