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POLÍTICA

Eduardo Ribeiro se junta aos esforços para viabilizar economicamente 4,5 milhões de hectares de bambu no Acre

Eduardo Ribeiro se junta aos esforços para viabilizar economicamente 4,5 milhões de hectares de bambu no Acre

O deputado Eduardo Ribeiro (PSD) anunciou nesta quinta-feira, 12, que se unirá aos esforços de técnicos e pesquisadores, de diversas instituições, para impulsionar a cadeia produtiva de beneficiamento do bambu no Acre, estado que tem a maior floresta do tipo no planeta, com ao menos 4,5 milhões de hectares.

Nesta quarta, 11, o parlamentar visitou a Chácara dos Bambus, onde um pool de instituições desenvolve estudos para a viabilidade da planta, conhecida por seu potencial multiuso na indústria e no comércio, cujo leque é tão variado que pode ir da construção civil e desenvolvimento de fuselagem de aeronaves a bioenergia e microprocessamento de fibras naturais.

“Eu acredito que temos, enquanto representantes do Legislativo e contando também com a sensibilidade do governo do Estado, começar a pensar num evento de exposição que mostre esse potencial grandioso da cadeia do nosso bambu para o restante do país”, asseverou Ribeiro, durante visita ao plantio de bambu consorciado com outras espécies, localizado na região do Barro Vermelho, em Rio Branco.

No estado, o bambu vem sendo estudado por instituições como a Fundação de Tecnologia do Estado do Acre, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária no Acre (Embrapa) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

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O parlamentar entende que o Acre tem que começar a pensar num evento de exposição, por exemplo, para trazer empreendedores de fora do estado, inclusive de outros países, auxiliando a alavancar a economia local. “Precisamos avaliar essas oportunidades e trazer investidores para ver como podemos potencializá-lo economicamente para o bem do nosso estado e da nossa gente”, acrescenta Eduardo Ribeiro.

Ao lado de Guilherme Korte, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Bambu e Fibras Naturais, do engenheiro agrônomo Emanuel Ferreira do Amaral, que é diretor-técnico da mesma instituição, e do também agrônomo Eufran Amaral, pesquisador da Embrapa, Eduardo Ribeiro ouviu, por exemplo, que o bambu poderá em breve fazer parte da renda de milhares de pequenos produtores rurais acreanos.

Segundo explica Korte, o interesse do deputado por compreender a dinâmica da cadeia do bambu acrescenta força às instituições envolvidas na viabilidade econômica da planta.

“Foi uma excelente surpresa receber o deputado aqui. Hoje, nós temos em Rio Branco a maior coleção de bambus desde o centro-oeste e o restante do norte do Brasil. São 44 espécies de bambu sendo experimentadas há mais de seis anos, num arranjo de floresta produtiva para regeneração de pastagens. E vimos que ele, o projeto, é 100% viável. Podemos dizer que o potencial é grandioso”, celebra Guilherme Korte.