Os contratos de professores provisórios que atuam na rede pública de ensino estão sendo mantidos, mesmo sem as aulas presenciais, segundo informou a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte (SEE). A pasta justifica isso pelo de os profissionais trabalharem de casa, com auxilio online aos alunos da rede.
A informação de suspensão de contratos de professores circulou em veículos de comunicação do interior, após professores da região do Vale do Juruá e Tarauacá reclamarem da situação. Em Brasiléia e Epitaciolância, professores também se diziam temerosos, já que não sabem quando as aulas serão retomadas.
“O que a gente soube foi que fizeram essas suspensões, mas não foi esclarecido ainda. Já procuramos o núcleo na semana passada, mas ainda não explicaram. Eu estou esperando aí o seletivo, que está parado desde março, para ver como será daqui para frente. Infelizmente o governo não fala mais nada”, diz o professor de Biologia.
A professora de de química de Brasiléia se diz “ameaçada” com a situação, já que com a pandemia as aulas foram suspensas presencialmente. “Tem esse boato de que o governo não teria dinheiro mês que vem para pagar, e a gente fica com medo de suspenderem antes disso, e pegar a gente de surpresa também”, conta.
As aulas da rede pública e privada continuam suspensas até o dia 15 de maio, por ordem do Palácio Rio Branco. Cerca de 150 mil alunos da rede estadual estão com as aulas suspensas. Desses, 130 mil já haviam começado o ano letivo.