O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) cumpriu agenda, no último dia 5, no Seringal Porongaba, em Sena Madureira. O parlamentar acompanha de perto a situação dos posseiros que estão ‘ameaçados’ por empresas de crédito de carbono. Ele reforçou o direito à terra e defendeu a regularização fundiária imediata, semelhante ao que vem ocorrendo na região do Jurupari.
“Essa reunião ela tratou de um conflito que precisa de uma solução. Os projetos de carbono não podem se impor e expulsar àqueles que tem raízes e tem história na comunidade. A regularização fundiária daqueles que já tem direito à terra se faz urgente aqui no Porongaba. E nós vamos acompanhar e apoiar essa luta até o seu desfecho final”, disse Edvaldo Magalhães.
A Promotoria de Justiça de Sena Madureira, do Ministério Público do Acre, esteve presente na reunião para também ouvir os posseiros.
Cesário Campelo Braga, superintendente regional do Ministério do Desenvolvimento Agrário, também participou da reunião.
A situação dos moradores do Seringal Porongaba é semelhante à vivenciada pelos posseiros de seringais localizados na região do Jurupari. Projetos de crédito de carbono estão sendo instalados sem levar em consideração os trabalhadores rurais que residem nestas áreas há mais de vinte, trinta e até quarenta anos.
Recentemente, um acordo firmado entre a Defensoria Pública do Estado, Ministério Público Estadual e o proprietário de um seringal no Jurupari reconheceu a posse de 35 dos 40 posseiros que residem na área. O deputado Edvaldo Magalhães tem apoiado os trabalhadores nesta luta pela garantia de permanência na terra, com titulação definitiva de suas áreas.
