Em discurso nesta quarta-feira (5) na Assembleia, o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) apresentou um requerimento solicitando a realização de uma audiência pública na próxima quarta-feira, dia 12, para discutir a instalação do Programa Emergencial de Ajuda Solidária aos Micro e Pequenos Empresários das Áreas de Comércio e Serviços, utilizando recursos oriundos do Fundo de Desenvolvimento Sustentável do Estado do Acre, com o objetivo de mitigar os prejuízos decorrentes das alagações.
Edvaldo Magalhães, que já foi secretário de Indústria e Comércio, lembrou que este recurso já foi utilizado em 2012 para socorrer comerciantes atingidos pela enchente do Rio Acre, em Brasileia. Na oportunidade, ele frisou que 50 donos de comércios foram beneficiados naquela época, com 10 meses de aluguel social pagos pelo Programa.
“Estou propondo que se utilize um dinheiro que está parado no Fundo de Desenvolvimento Sustentável, da mesma forma que foi utilizado no momento anterior, durante as enchentes de 2012, quando naquela época Brasileia foi surpreendia com uma tromba d’água. Eu era o secretário da Indústria e do Comércio e naquela época, nós pegamos os recursos do Fundo de Desenvolvimento Sustentável. Naquela época, nós selecionamos, catalogamos e atingimos 50 donos de comércio em Brasileia e através dos recursos desse Fundo, nós pagamos 10 meses, uma espécie de aluguel social, para eles mudarem de endereço até recomporem seus comércios”, disse Edvaldo Magalhães.
Em um conta rápida, ele destacou que existe no Fundo atualmente uma média de R$ 1, 7 milhão. “Se nós pegarmos todas as pessoas atingidas nos municípios afetados, nós temos condições de dar um auxilio imediato de R$ 1.500 para mais de 1.100 empresas da área do comércio e de serviços. Existe o dinheiro, basta a vontade política”.