Durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na manhã desta quarta-feira, 26, o clima esquentou entre os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Manoel Moraes (PP). Moraes, que preside a CCJ, negou à palavra ao deputado Adailton Cruz (PSB), no afã de aprovar a manutenção do veto governamental que versa sobre a progressão de classe dos professores de ensino médio.
O clima começou a esquentar quando Magalhães falava em defesa da derrubada do veto, em acordo com o relatório da deputada Michele Melo (PDT), que também defende a derrubada do veto e Manoel Moraes tentou cerceá-lo. O parlamenta comunista se opôs e terminou sua fala. Em seguida, o deputado Adailton Cruz pediu a palavra e foi negada pelo presidente da CCJ.
Após a votação na comissão, Edvaldo Magalhães voltou a falar e o clima esquentou de vez. Magalhães enfatizou, que de acordo com o regimento interno da Casa é garantida a palavra ao parlamentar, e afirmou que Moraes estava rasgando o regimento. Um breve bate boca foi iniciado que logo se encerrou quando os deputados saíram para o início da sessão.
“O regimento não só permite, o regimento garante a palavra ao parlamentar e o deputado Manoel Moraes rasgou o regimento na hora do debate de uma propositura proibindo a fala de um deputado, isso é rasgar o regimento interno, afirmou Magalhães, visivelmente irritado.
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