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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães defende mutirão de negociações com categorias da Segurança Pública antes da abertura da janela fiscal

Edvaldo Magalhães defende mutirão de negociações com categorias da Segurança Pública antes da abertura da janela fiscal

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) defendeu “um mutirão de negociações” entre sindicatos, associações e Assembleia Legislativa com a equipe de governo para tratar as particularidades de cada categoria que compõe a Segurança Pública do Acre. Em sua fala, o parlamentar disse que isso deve ser feito agora, antes da abertura da janela fiscal, oportunizada pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“A minha sugestão, e aí o governo tem condições de fazer isso, se decidir por esse caminho. É uma decisão política, é uma escolha. A gente vai botar luz sobre essas demandas da Segurança Pública. Tem planos que vão precisar se elevados, outros nem tanto. Aí não quero dizer que tem um primo rico e um primo pobre, não. Só quero dizer que, como são diferentes, os tratamentos precisam ser diferentes. Não pode dar tratamento igual a coisas diferentes. E fazer essa discussão para estar com um acordo feito para quando abrir a janela da responsabilidade fiscal, por que se não, se começa a conversa quando a janela abre e antes que a conversa termine, a janela se fecha. E aparece muita demanda quando a janela se abre, inclusive do próprio governo”, disse Edvaldo Magalhães.

A audiência pública contou com as presenças dos secretários de Estado, José Américo Gaia, da Segurança Pública, e Luiz Calixto, adjunto de Governo, além de presidentes de associações de militares, sindicalistas que atuam na defesa dos direitos dos policiais civis, penais e de agentes do Instituto Socioeducativo (ISE), além das presenças do juiz de Direito, Fábio Alexandre, representando o Tribunal de Justiça do Acre, e do defensor público, Celso Araújo, representando a Defensoria Pública do Estado (DPE).

Ainda em sua fala, Edvaldo afirmou que “a Assembleia, como a casa da mediação, precisa também apontar caminhos”, auxiliando as categorias para a unificação das pautas, mesmo que “minimamente, é fundamental”.