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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães diz não ser normal demissão de secretária de Fazenda e diretor da Sesacre em meio à pandemia

Edvaldo Magalhães diz não ser normal demissão de secretária de Fazenda e diretor da Sesacre em meio à pandemia

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) falou a respeito das exonerações de dois agentes importantes e estratégicos para o governo no combate à pandemia. O parlamentar disse não ser normal trocar neste período da secretária de Estado de Fazenda. O cargo era ocupado por Wanessa Brandão, que deixou a Seafaz hoje, a pedido. Ela é a segunda a deixar o cargo de secretária de Fazenda.

Ainda de acordo com o deputado, a demissão do diretor do cargo de Diretor de Administração, Recursos Humanos, Orçamento e Finanças, da Secretaria de Estado de Saúde – SESACRE, Silvio Charles de Mesquita Gomes, também é estranha e demonstra uma profunda crise política no governo.

“Hoje lendo o Diário Oficial do Estado do Acre, eu vi duas exonerações. Duas exonerações que são preocupantes. Foi exonerada a secretária de Fazenda e foi exonerado o diretor responsável pela compra de medicamentos da Secretária de Saúde. As razões, há matérias disponíveis nos sites. Não quero adentrar nas motivações. O fato é que estamos em meio a uma crise e no meio de uma crise profunda, o governo está mexendo na equipe, portanto há uma crise. Não é normal. O governo, do governador Gladson Cameli, está sim em mutação e há uma crise política em gestação em função disso. É natural que em ano de disputas eleitorais, no pós-eleição haja uma recomposição política do governo. Está havendo uma recomposição política antes da batalha”, disse Edvaldo Magalhães.

Magalhães comentou, ainda, a respeito das vítimas do novo coronavírus no Acre. Disse que são preocupantes as informações. São 94 óbitos registrados no Estado. Isso mostra a letalidade do vírus, em comparação a outros estados da federação.

“Nós, o Estado do Acre contabilizou 394 mortes pelo coronavírus. Infelizmente posso afirmar que talvez durante o dia de hoje esse número bata a casa dos 400 óbitos. Se nós aqui fossemos prestar uma homenagem a cada uma dessas vítimas, se fossemos pedir um minuto de silêncio, nos passaríamos seis horas e meia para dedicar um minuto apenas, a essas pessoas que foram tragadas pelo vírus. Faço essa comparação para que tenhamos a dimensão da tragédia que estamos vivendo, que o Brasil está vivendo. O nosso índice de mortalidade está muito alto. Não é hora de baixarmos as armas”, enfatizou.