O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse durante a sessão desta quarta-feira (29) que falta comando tanto da Prefeitura de Rio Branco quanto do governo do Estado para coordenar as equipes para atender as vítimas da enchente do Rio Acre, que alcançou a marca dos 17,02 metros hoje. O parlamentar afirmou que protocolos têm, porém não estão sendo colocados em prática.
“Nós não temos um comando único. Se você perguntar quem está coordenando nas duas esferas do poder, você não sabe quem é. Aí, aparece um prefeito com dois sacolões e cortando com um serrote. Não tem um centro de coordenação. Está tão sem coordenação que até a Assembleia não chamou a Prefeitura para a discussão ontem aqui. É tão descoordenado que o cachimbo deixou a boca torta dentro da nossa própria Casa”, ressalta.
Ainda de acordo com Edvaldo Magalhães, a postura adotada deveria ser outra. As experiências de 1997 (17,66 metros), 2012 (17,64 metros) e 2015 (18,40 metros), sob o comando dos prefeitos Mauri Sérgio, Raimundo Angelim e Marcus Alexandre, colaboraram para a criação de protocolos em conjunto com a Defesa Civil Nacional que poderiam ser utilizados.
“Você tinha nestes três períodos um centro de comando e de controle que você sabia quem estava à frente dos processos. Não tem isso em canto nenhum hoje, coordenado pelo governo do Estado e Prefeitura. Abandonaram o que se acumulou durante anos. Está tudo na base do improviso”, pontuou.