Nome de Mayara Lima, nora do deputado José Bestene, vai ao plenário da Aleac na próxima terça-feira
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), membro titular na Comissão Especial que analisou o nome de Mayara Cristine Bandeira de Lima para presidir a Ageac, disse que a votação na Comissão obedeceu a critérios técnicos. Ele explicou que na votação em que o nome dela foi derrotado em plenário se deu porque o governo atropelou ritos regimentais e previstos na Lei que regulamenta a Agência.
“Anteriormente o governador enviou o pedido, deu posse, antes do pronunciamento da Aleac. No âmbito da comissão especial os pré-requisitos foram preenchidos. Caiu no plenário por motivo claro: usurpação das prerrogativas da Aleac. Passado esse período, foram readmitidos os demais chefes de departamentos ainda com mandato em vigor. A reanálise do nome, portanto, cumpre todos os pré-requisitos. Foi aprovado no âmbito da comissão como anteriormente. Na terça vai a plenário para votação nominal”, explica Magalhães.
O nome dela foi reprovado por 22 votos contrários e apenas o um voto favorável, o de seu sogro, o deputado José Bestene. Naquele momento cogitou-se que faltou articulação do líder, na época o deputado Gerlen Diniz (PP) para aprovar o nome de Mayara junto à base governista. Até o próprio Gerlen votou contra o governo naquele momento e contra o seu parecer dado na Comissão como favorável à indicação.
Uma semana após a aprovação da criação de mais de 450 cargos, o nome de Mayara Bandeira volta a ser discutido na Aleac e agora com aprovação unânime da Comissão. Nos corredores da Assembleia, comenta-se que os parlamentares na primeira votação tentaram boicotar o deputado José Bestene (PP), padrinho forte de Mayara Bandeira de Lima.