O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) fez uma explanação a respeito do cenário político dos últimos dias no Acre. Ele citou reunião entre o governador Gladson Cameli (Progressistas) e a cúpula do MDB, que ocorreu em Brasília ontem (14). O parlamentar citou que nestes cortes de candidaturas, não se sabe se Gladson seguirá com Socorro Neri (PSB) ou com Tião Bocalom, candidato do Progressistas.
“Os samurais, aliás, os falcões do governo, mudaram de endereço. Deixaram o código de referência 68 e se transferiram para o código 61, foram para Brasília. E ontem aconteceu um milagre. O MDB conseguiu ontem que o governador, que é inquieto, ficasse 4 horas e meia numa reunião. Deputado Roberto Duarte já estava impaciente. Certamente numa conversa de 4 horas e meia não estava ali para falar do ataque covarde da ema ao presidente da República”, ironizou o parlamentar ao sinalizar a deixa de que o MDB buscará apoio do governador para sua candidatura, representada pelo deputado Roberto Duarte.
Edvaldo Magalhães citou que está aberta a temporada de “cortes de cabeça de candidaturas”. “Gostaria de fazer uma abordagem política. Foi aberta a temporada de corte de cabeças, de degola de candidatos a prefeitos. A temporada inclusive está iniciada. Na semana passada foi o samurai vice-governador major Rocha que entregou na bandeja a cabeça do Fernando Zamora. Já essa semana os samurais Milani entregaram a cabeça do candidato do Solidariedade”.
Ao finalizar, Edvaldo Magalhães frisou que ao desembarcar no Acre, Gladson Cameli trará na bagagem a decisão de: ou apoiar Bocalom, ou apoiar Socorro Neri. “Os samurais vão cortar cabeças, pode ser na capital, mas tudo indica que será no interior. Nunca se viu tanta colheita de cabeça num período tão curto das disputas eleitorais no estado do Acre”.