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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães diz que projeto de regularização ambiental será um marco na economia rural do Acre

Edvaldo Magalhães diz que projeto de regularização ambiental será um marco na economia rural do Acre

Em discurso na Assembleia Legislativa do Acre nesta quarta-feira (6), o deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que a elaboração da legislação, regulamentando o Código Florestal Brasileiro no Acre, vai permitir a regularização ambiental de milhares de pequenas propriedades rurais e centenas de médias propriedades.

“Hoje, nós estamos sendo chamados a resolver um problema de um passivo ambiental de milhares de pequenas propriedades e de dezenas de médias propriedades e de algumas grandes propriedades. O caminho que está sendo construído e a forma que está sendo conduzido, pelo nosso presidente Pedro Longo, e com a capacidade técnica e sensibilidade do deputado Eduardo Ribeiro, nosso relator, vai ser uma lei que vai ter que responder alguns desafios da regularização ambiental num polo. O Estado tem estoque de florestas públicas estaduais e o Incra tem estoque de áreas arrecadadas e nós não temos uma lei que possa fazer a compensação. Nós vamos fazer de graça. Até quatro módulos, por exemplo, não vai ser onerosa essa compensação. E você cria o fundo para os grandes proprietários. Nós temos o instrumento extraordinário”, frisou.

Edvaldo Magalhães frisou ainda que a cessão de uso das florestas públicas precisa ser revista. “O segundo vai ser encarar e resolver a regularização fundiária na floresta pública. Não tem condição de permanecer o instrumento da cessão. O termo de cessão está superado. Ora, se eu tenho uma área enorme e quero dar destinação para a exploração de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, eu tenho primeiro que resolver quem mora lá”, reforçou.

A ideia é apresentar o relatório da Comissão na primeira sessão ordinária de 2024, que deve ocorrer em fevereiro.