O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a respeito do veto governamental à emenda que garante a permanência dos servidores do Pró-Saúde nos municípios onde o IGESAC não terá contrato ativo. Ele disse que o veto desmistifica o discurso da base governista que afirmava que a aprovação do PL era para salvar os trabalhadores do Pró-Saúde.
“Agora vem o veto, e vai ser na discussão e apreciação deste veto é que nós vamos tirar a prova dos nove. Toda a discussão, toda a falácia, todo o debate que aqui foi travado dizendo que o Instituto era o instrumento de garantia das carreiras, do contrato, e do trabalho, pode cair por terra se essa casa não manter esse parágrafo único”, disse o parlamentar.
Edvaldo Magalhães, que votou contrário à criação do IGESAC, disse que desde o início se posicionou contra por entender que o projeto não resguardava o direito dos trabalhadores do Pró-Saúde, como a garantia dos empregos. “Nós dissemos que a prioridade da criação do Instituto não era a garantia dos servidores, mas o negócio da Saúde”.
O parlamentar lembrou que mais de 550 servidores do Pró-Saúde serão prejudicados com o veto governamental. Todos esses trabalhadores estão lotados atualmente nos municípios.