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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães e Roberto Duarte rechaçam fala de Grandidier sobre pedidos de empréstimos

Edvaldo Magalhães e Roberto Duarte rechaçam fala de Grandidier sobre pedidos de empréstimos

Os deputados Edvaldo Magalhães (PCdoB) e Roberto Duarte (MDB) rebateram a fala do secretário de Estado de Fazenda Rômulo Grandidier, que negou que tenham sido feitos cinco pedidos operações crédito no governo Gladson Cameli à Assembleia. Os parlamentares rechaçaram a fala de Grandidier à imprensa local.

Edvaldo Magalhães destacou que qualquer pesquisa simples no Google é possível constatar que hoje os juros estão mais altos que há 2 anos quando foram feitos os pedidos de empréstimos aprovados pelos deputados.

“É mentira, mentira! O juro começou a subir esse ano. É só fazer uma pesquisa no Google, no Copom. Para justificar a incompetência, a falta de capacidade técnica: ‘não, a gente não contratou porque os juros estavam altos’. Os juros estão altos agora. Não, não dá. O Rômulo é um conterrâneo, um contador extraordinário. Agora, me parece que depois que virou candidato começou a potoca, potoca! Essa turma parece que para se contrapor às cobranças da audiências pega alguém para fazer um release”, disse Edvaldo Magalhães.

Roberto Duarte (MDB) disse que Rômulo Grandidier “está, no mínimo, equivocado, ou está brincando com Assembleia Legislativa do Estado do Acre”. E completou: “porque é inadmissível um secretário dar uma entrevista à imprensa e dizer que aqui não veio cinco pedidos de autorização de empréstimos nesta Casa”.

Entenda o caso

Ontem (19), Rômulo Grandidier disse ao portal ac24horas que “em momento algum houve pedido de cinco empréstimos. O que houve foi um pedido inicial de financiamento para fazer a reestruturação da dívida do governo, ou seja, fazer um financiamento para pagar outro financiamento com o intuito de pagar nesse novo, juros menores do que o anterior, mas a Caixa Econômica negou. Posteriormente, foi pedido para aumentar para R$ 510 milhões, mas a Caixa não aceitou novamente, porque não iria querer trocar um empréstimo antigo com taxas elevadas de juros, por um novo empréstimo com carga de juros bem menor”.