O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a informação que o governo Bolsonaro pretende desvincular da reforma da previdência os servidores estaduais e municipais. Caso, isso se concretize, caberá às assembleias e as câmaras municipais essa discussão. Ele considera que é ruim do ponto de vista que se cria diversos sistemas previdenciários no País. Mas, oportunizar as discussões regionais.
“Isso é muito ruim, mas também uma oportunidade para que a gente possa rasgar o véu da falsa discussão sobre a previdência aqui no Estado do Acre. O Acre já fez o seu dever de casa algum tempo. Os servidores públicos do Estado do Acre já contribuem em 14% para a previdência. O que está sendo proposto pelo governo federal, o Acre já pratica há mais de um ano. Portanto, quais serão as consequências dessa nova reforma para o Estado do Acre, do ponto de vista de aumentar sua arrecadação? Nenhuma. É falsa essa afirmação de que a reforma que está sendo proposta pelo governo federal tem implicações sobre a arrecadação da previdência estadual, é falsa essa informação”, destaca.
Edvaldo Magalhães não vê com facilita a aprovação de uma nova reforma da previdência no Estado, tendo em vista que servidores ativos e inativos já contribuem. Ele questiona, caso realmente o Acre tenha que discutir essa reforma, quais os pontos que o governador Gladson Cameli (PP) vai apresentar para apreciação dos parlamentares estaduais.
“Qual a reforma o Gladson fará? Vai ampliar a contribuição dos inativos? O que vão propor mais? As regras nacionais não implicam um real a mais nos cofres da previdência. O que acontece é que os governadores não estão entregando os votos que prometerão ao Paulo Guedes para aprovar a reforma”, comenta o deputado.