O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) usou o tempo regimental na sessão desta quarta-feira, 16, para lembrar a luta para a aprovação da emenda que garantiu os recursos para o curso de formação dos aprovados no concurso da Polícia Civil. A emenda, de autoria dele, subscrita por vários deputados possibilitou novas convocações.
“A Operação Ptolomeu ajudou muito o cadastro de reserva da Polícia Civil. Estava todo acampando quando as “manduquinhas” da Polícia Fedral adentraram ao Palácio Rio Branco e havia um posicionamento político radical de atender as reivindicações e, naquele dia, aqui no gabinete do presidente da Assembleia, foi fechado um acordo, inclusive para aprovar a emenda dos R4 6 milhões para o curso de formação. O governo tinha um posicionamento contrario, inclusive”, lembrou.
Edvaldo Magalhães citou que “a peleja” travada entre os deputados e o governo foi árdua, porém com sucesso ao final. “Relembrar os integrantes do cadastro de reserva da Polícia Civil da peleja que nós tivemos aqui. Eu vi a festa da formatura, todo muito feliz. É uma felicidade enorme para quem presta concurso e consegue fazer a academia, encerrar e celebrar. Mas, nem todos que estavam naquela festa queria aquele momento, principalmente, o chefe, que foi o mais ovacionado, o governador Gladson Cameli. É bom lembrar o posicionamento dele quando dos acampamentos do cadastro de reserva da Polícia Civil e do acorrentamento naquele período, das diversas declarações desastrosas dadas publicamente e da luta que foi travada para que o próprio governo mudasse de posição”.