O projeto que dobra o valor da insalubridade, apresentado pelo governador Gladson Cameli aos deputados estaduais, não agradou os parlamentares de oposição. O comunista Edvaldo Magalhães, por exemplo, resolver apresentar uma emenda à proposta para garantir a insalubridade a todos os servidores do setor de saúde.
“Quando se fez as medições lá atrás, há muito tempo, nós não estávamos vivendo em pandemia. Agora não. O que nós estamos vivendo é uma pandemia provocada por um vírus que não vai escolher as pessoas no pronto-socorro. O vírus está atingindo a todos, todos os profissionais de saúde estão igualmente expostos ao vírus”, diz o deputado.
Magalhães destaca que a emenda dele ao projeto prevê que todos os servidores tenham direito ao recebimento do adicional, ou seja, sem exceções, visto que no setor de saúde não haverá pausa nos trabalhos. “Primeiro para não excluir ninguém, e segundo com o teto para todos os servidores, recebendo igualmente”, completa.
PROJETO DO PALÁCIO - Sendo aprovado em primeira sessão pelos deputados estaduais, o Projeto de Lei que beneficiará 3.583 profissionais da saúde, como medida excepcional e temporária de enfrentamento ao estado de calamidade pública causada pela pandemia da doença Covid-19, deverá ser sancionado imediatamente pelo governador.
Com a aprovação do Projeto de Lei, serão beneficiados diversos profissionais como enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas, farmacêuticos, motoristas, médicos, auxiliares de enfermagem, técnicos em radiologia, motoristas, agentes de saúde, biomédicos, bioquímicos, dentistas, nutricionistas, biólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.