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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães questiona sobre vagas em vacância na PMAC, orçamento e possível migração do cadastro de reserva para o Bombeiros

Edvaldo Magalhães questiona sobre vagas em vacância na PMAC, orçamento e possível migração do cadastro de reserva para o Bombeiros

De acordo com o comandante-geral, são de 380 a 400 o déficit de praças na Polícia Militar. Ele acredita que até o final de 2021, esse quantitativo vai aumentar por conta dos efeitos da reforma da previdência. Luciano Dias disse também que há a necessidade de concurso público para oficiais e do quadro de Saúde da corporação.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) questionou durante audiência pública para tratar a respeito do cadastro de reserva da Polícia Militar a respeito do número de vagas disponíveis na corporação a ser preenchido pelo cadastro de reserva. Outro questionamento feito por ele é se há orçamento para o pagamento desses novos policiais militares, tanto no que diz respeito à folha de pagamento quanto ao curso de formação.

Edvaldo indagou ainda se há a possibilidade de parte do cadastro reserva da Polícia Militar migrar para o Corpo de Bombeiros Militar do Acre.

Em resposta, o comandante-geral da Polícia Militar do Acre, Luciano Dias, respondeu duas das indagações de Edvaldo Magalhães. Disse que enviou à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) uma planilha com os cargos em vacância na Polícia Militar. Ele pontuou que com a reforma da previdência, muitos dos quadros da PMAC pediram para irem para a reserva remunerada.

“Há necessidade de concurso para oficial combatente e do quadro de Saúde da Polícia Militar. Por incrível que pareça o Acre realizou concurso de 10 em 10 anos”, disse o comandante que também falou do déficit de policiais militares, praças no caso, que é de 380 a 400.

João Paulo Setti, procurador-geral do Estado, disse que quanto à migração do cadastro de reserva da PMAC para o Corpo de Bombeiros Militar para aproveitar os já aprovados, ele pontuou que essa perspectiva pode acontecer, mas no momento é preciso verificar a situação dos cargos em vacância na Polícia Militar. A partir disso, trabalha-se essa outra alternativa.

“Eles [aprovados no cadastro de reserva] têm que casar com cargos já foram ocupados. Se eventualmente precisarmos fazer essa migração, dessa vez a gente lançava mão do instrumento legislativo. Mas, como o concurso é para PM tem que ver se dentro da PM se tem essas vagas, se não tiver a gente vai ter que socorrer e destinar essas vagas para o Corpo de Bombeiros”, pontua.