O deputado Edvaldo Magalhães, integrante do Partido Comunista do Brasil no Acre, criticou a atitude do governador Gladson Cameli de voltar a abrigar em seu governo o bolsonarista Rui Birico, que em novembro deste ano proferiu ataques diretos a integrantes da esquerda no Acre.
Muitos, destes ataques, tratavam-se de ameaças de morte literalmente, com o uso de expressões como “abrir bucho dos comunistas”, “com punhal de mola de fusca”, “caça aos comunistas” e o mais grave: ““Os comunistas vão ver como é que um açougueiro faz com um baioneta na mão. Sabe como é, né? Abre do pescoço até o umbigo, papai!”, disse ele em um áudio.
Edvaldo Magalhães afirmou que comunicou o fato da nomeação de Birico ao Ministério Público do Acre, que já investiga as declarações de bolsonaristas.
Em novembro, em um dos áudios, o bolsonarista se refere ao parlamentar como o “último comunista” na Assembleia e sugere uma “caça aos comunistas” do Acre.
Rui Birico foi nomeado pelo diretor-presidente da Cageacre (Companhia de Armazéns Gerais e Entrepostos do Acre), Pádua Bruzugu, para ocupar uma CAS-5, com um salário mensal próximo de R$ 5 mil.