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POLÍTICA

Edvaldo Magalhães responde Paulo Correia e apresenta provas que reafirmam a existência da Máfia dos Consignados

Edvaldo Magalhães responde Paulo Correia e apresenta provas que reafirmam a existência da Máfia dos Consignados

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) respondeu as declarações do secretário de Estado de Administração, Paulo Roberto Correia, com relação à Máfia dos Consignados, que envolve agentes públicos e a plataforma Fênix Soft, que administra a margem consignada de todos os servidores públicos.

Em discurso nesta quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa do Acre, Edvaldo Magalhães disse que diferente do que falou Paulo Roberto, ele não faz acusações generalizadas ou denúncias vazias. O parlamentar encaminhou um lote de informações que comprovam a fraude, com 43 casos concretos de empréstimos feitos, com alterações de matrículas.

“Eu não faço acusações generalizadas a ninguém. Ele pediu que eu apresentasse o nome dos fraudadores. Esqueceu o secretário das suas atribuições. A primeira delas como chefe da pasta, é ele que comanda a plataforma Fênix Soft, que opera todas as operações consignadas do estado, sob a gerência dele. Segundo, é na pasta dele, na Secretaria de Administração, que se elabora a folha de pagamento, que estão lá todos os dados, portanto sob o comando dele”, disse Edvaldo Magalhães.

Ainda em seu pronunciamento, Edvaldo Magalhães, reforçou que recebeu a informação de um servidor da Secretaria de Estado de Administração de que foi aberta uma sindicância. O deputado pediu a divulgação do resultado. “Eu queria lembrar o secretário de que um cargo de confiança dele, resguardando o sigilo da fonte, disse que foi aberta uma sindicância interna. Eu pediria o secretário que trouxesse o resultado da sindicância a público”, frisou.

E reforçou: “Eu tenho aqui 10 casos com nome completo, com CPF completo e mais 9 casos de matriculas que não estão mais na folha. Ele tem a plataforma que ele pode fiscalizar e ele tem a folha que é responsabilidade dele. Eu vou aguardar a entrevista coletiva dele para dizer quem fez essa patifaria”.

Ao finalizar, Edvaldo Magalhães pediu ao presidente da Aleac, deputado Luiz Gonzaga (PSDB), que coloque na ordem do dia o requerimento dele que pede a presença na Comissão de Serviço Público do representante da Fênix Soft, dos secretários Paulo Roberto Correia (Administração) e Ricardo Brandão (Planejamento), além do representante dos correspondentes bancários.

“Seja incluído na ordem do dia o requerimento que apresentei há três semanas. Quero fazer esse debate no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Acre. Não propus CPI, não propus sindicância. Estou pedindo aqui que chame as partes responsáveis pelo problema”, finalizou.