O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) saiu em defesa dos agentes socioeducativos temporários, que atuam no Instituto Socioeducativo do Acre (ISE) há mais de cinco anos. Ele pontuou que essa mão de obra precisa ser reaproveitada pelo Estado.
“Nesse sentido, você pode ter a construção, após as decisões todas, a construção de outros caminhos. A gente não pode dar por perdido uma luta que é justa. Nem sempre o que é legal é justo. O Estado utilizou essas pessoas. O Estado prevaricou quando manteve permanentemente essas pessoas. Construir alternativas é uma obrigação política nossa”, frisou o parlamentar.
Edvaldo Magalhães disse que a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) segue em julgamento. Até o momento, há apenas o voto do ministro-relator Dias Tofffoli, que pode haver ainda modulações, ou seja, de como o Estado vai aplicar a decisão da Suprema Corte.
“Há a tentativa de haver uma modulação como já houve. Há precedentes. Não é uma novidade. Eu faço essa observação para dizer também e convidá-los a uma reflexão acerca dos desdobramentos disso. São quase 350 famílias”, pontua.
O parlamentar disse ainda que a pauta é justa e vai seguir lutando para amparar esses trabalhadores. “Sou daqueles que quando assumo uma bandeira e tenho a convicção da justeza dela eu não costumo deixar a luta pela metade ou pelo meio do caminho”.
Já no grande expediente, Edvaldo Magalhães respondeu os deputados Laerte Gomes, do PSD de Rondônia, e Wescley Tomaz, do PSC do Pará, que proferiram ataques a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, durante a 3° Reunião Ampliada do Colegiado de Deputadas e Deputados do Parlamento Amazônico.
“Fazer uma pequena manifestação de indignação. Quando recebemos alguém na nossa casa, temos a obrigação de receber bem. Foi assim que a cultura nordestina e cabocla nos ensinou. Quem vem visitar tem a obrigação de respeitar. Teve dois trogloditas que utilizaram dessa tribuna e fizeram um tratamento indevido a nossa Marina Silva, que dá nome a este Salão do Povo e não foi homenageada por uma questão qualquer, mas sim pela sua história e trajetória. Ninguém precisa ter concordância com suas bandeiras, mas duvido que tem algum acreano que não tenha orgulho do seu papel. Porque são poucos que tem essa trajetória. Aí vem um troglodita aqui dizer que só em ver a fotografia deu vontade de ir embora. Se eu estivesse aqui, eu teria feito uma questão de ordem e dizer: ‘já vai tarde’. A gente se dar o direito de reclamar dos nossos. Ninguém pode aceitar que um boca suja venha falar mal das personalidades do nosso Estado”.