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POLÍTICA

Eleição da bancada evangélica é marcada por briga sobre o uso da cédula impressa e suspeita de fraude

Eleição da bancada evangélica é marcada por briga sobre o uso da cédula impressa e suspeita de fraude

Disputa entre líderes da Frente Parlamentar Evangélica é marcada por atritos internos

Uma briga sobre o uso da cédula impressa e suspeita de fraude na votação que escolheria o novo presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso resultou em anulação da disputa nesta quinta-feira (2) em Brasília.

O atual presidente da Frente, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), prevendo a confusão, chegou a determinar que a reunião ocorresse com portas fechadas.

O deputado federal Silas Câmara (Rep-AM), da Assembleia de Deus da região Norte enfrenta deputado Eli Borges (PL-TO). Eli ganhou força após articulação do PL e também devido a uma desistência na eleição do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ). 

Anulação da votação

A eleição já se encaminhava para o fim, quando um grupo ligado a Eli começou a questionar indícios de fraude no registro de votos.

"Se for declarado um vencedor, eu vou judicializar porque essa eleição foi fraudada. Não vou aceitar", alegou Otoni de Paula.

Otoni afirma que parlamentares não subscritos como membros da Frente votaram em Silas. Já o atual presidente da Frente, explicou que houve um problema técnico no sistema da Câmara, causando confusão no registro dos novos subscritos da bancada .

A princípio, ambos os candidatos assumiriam o posto. Um no primeiro ano e o outro, no segundo. Porém, os dois também quiseram ser os primeiros a iniciar a legislatura na presidência. Sem chegar a um acordo, a eleição foi convocada. 

Ainda não há data prevista para a realização de novas eleições internas da bancada evangélica.