A eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Rio Branco foi marcada por discursos inflamados nesta quarta-feira (1/25). Em evento no auditório do Detran/AC em Rio Branco, três candidaturas foram postas. A primeira liderada pelo emedebista Eber Machado. Já a segunda, teve à frente Joabe Lira, do União Brasil. Os dois fizeram ataques e contra-ataques. O petista André Kamai completou a lista de candidaturas à presidência.
“Essa independência não está acontecendo. Nós tínhamos aqui duas candidaturas. A candidatura do prefeito e a candidatura da vereadora Elzinha, que era a minha candidata. Não foi desistência. A candidatura dela foi retirada. Isso não representa a democracia. Isso é uma imposição. A imposição jamais encontrará guarida”, disse Eber Machado.
Em reposta, Joabe Lira disse que Eber Machado pregava versículos bíblicos que não crer. Afirmou que Machado foi eleito por um bloco que tinha como aliados partidos de esquerda como PT e PCdoB.
“O Eber Machado usou um versículo bíblico que diz: ‘conheceis a verdade e a verdade vos libertará’. A verdade liberta, mas infelizmente o que ele fala não condiz com a verdade. Ele participou da eleição de um grupo político de esquerda contra Bolsonaro, contra inclusive a isso que ele tem dito”, disparou Lira.
Em seu discurso André Kamai (PT) acusou o governador Gladson Cameli e o prefeito Tião Bocalom de sequestrarem o processo eleitoral da Câmara. “Cercearam que esse debate fosse mais amplo. Portanto, a minha candidatura aqui é para garantir que o processo seja absolutamente democrático, aberto, que garanta a autonomia dos mandatos eleitos pelo povo e não o desejo do prefeito e do governador”.
Com Joabe Lira eleito, por 16 votos, a condução da Câmara ficou assim:
Presidente - Joabe Lira (UB)
Vice-presidente Leôncio Castro (PSDB)
Primeiro-secretario -Felipe Tchê (PP)
Segundo- secretário – Antônio Moraes (PL)
Suplente: Lucilene da Droga Vale (PP).