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POLÍTICA

Eleição da OAB/AC chega à Aleac com deputados rechaçando pressão contra servidores e revelando plano 'espúrio'

Eleição da OAB/AC chega à Aleac com deputados rechaçando pressão contra servidores e revelando plano 'espúrio'

A eleição para a Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB/AC) pautou o debate na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) nesta quarta-feira (23). O deputado estadual Eduardo Ribeiro (PSD) defendeu a garantia da lisura no processo e a liberdade de escolha.

“É uma instituição apartidária, lá tem todas as correntes, plural, todas as correntes. O meu pedido aqui é para que pare com isso. Deixe a consciência dos advogados para que eles também votem com consciência. A liberdade é um bem que advocacia jamais abrirá mão”, disse Eduardo Ribeiro.

Já Fagner Calegário (Podemos) rechaçou as pressões feitas aos advogados e disse que é preciso votar por convicção. “Eu defendo a minha chapa, a chapa que eu acredito. Que a gente possa votar com os nossos convencimentos e sem as digitais daqueles que tem interesses escusos no processo”, disse Fagner Calegário.

Edvaldo Magalhães (PCdoB) também se manifestou acerca do processo. Ele foi direto. “O que está por trás disso? O que faz o núcleo duro da política do governo a pressionar seus parlamentares, ou seus servidores e cargos comissionados para votar em determinada chapa? O que faz o núcleo da Prefeitura a agir da mesma forma? O que está por trás disso é um projeto de ocupação de espaços de poder no Tribunal de Justiça do Acre. O que está por trás disso é a busca de viabilizar determinado grupo a assumir a OAB tendo em vista um pacto de indicação de um determinado nome para quando o pleno do TJAC aprovar o aumento das vagas de desembargadores daquele tribunal e precisa, assim faz o lobby, que seja numa determinada quantidade para que se tenha vaga para o quinto e o interessado seja indicado para vir ocupar uma vaga de desembargador. É isso que está por trás. É um projeto espúrio que ninguém conta do jeito que estou contando, mas todo mundo sabe disso”.

O último a falar sobre foi o deputado estadual Pedro Longo (PDT). Ele negou que haja pressão a servidores do Estado para apoiar determinada chapa e classificou as denúncias como “fake news”.