Um estudo do Instituto Fiscal Independente (IFI), vinculado ao Senado Federal, intitulado “A Situação das Previdências Estaduais”, que analisa a situação da Previdência nos 27 Estados brasileiros de 2006 a 2017, aponta que o Acre teve um déficit de -9,4% no total de despesas com aposentados e pensionistas em 2017. Do total de despesas de 17,5% do Orçamento com a Previdência, 8,1% foi de receita arrecadada, sendo necessária a complementação de quase -10%.
Minas Gerais registrou o maior déficit entre os 23 Estados com a Previdência deficitária. O governo mineiro teve que cobrir o rombo em -29,9%. A receita para pagar aposentados alcançou 10,1% dos 39,9% do orçamento destinado ao setor.
Em seguida vem o Rio Grande do Sul que tem uma despesa de 42,6%, com um déficit de -29,2%. A receita gaúcha para os aposentados ficou em 13,4%. O Rio de Janeiro é outro que tem uma despesa de 47,1% com a Previdência. Para fechar essa soma, o governo complementa -25,9% sobre o que é arrecadado que não passa de 21,2%.
Os Estados com as previdências superavitárias são: Tocantins (16,7%), Roraima (13%), Amapá (12,9%) e Rondônia (11,5%). São as unidades da federação consideradas novas, por isso o gasto com a previdência ainda é pequeno.