O presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda no Acre nesta quarta-feira, dia 24, e anunciou uma séria de novidades para os municípios acreanos. Além de liberar dezenas de milhões de reais para Governo do Estado e Prefeituras, por conta das enchentes, Messias confirmou para o dia 18 de março a entrega da ponte sobre o Rio Madeira, em Rondônia.
Jair Bolsonaro também entregou, pessoalmente, junto com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, 21,9 mil doses de vacinas contra o coronavírus. Do total de doses, 13,5 mil são do tipo Oxford/Astrazeneca, e outras 8,4 mil doses do imunizante CoonaVac, produzido Instituto Butantan, segundo informou o Ministério da Saúde.
Bolsonaro foi acompanhado pelos ministros da Saúde, Eduardo Pazuello; do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho; do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni; da Defesa, Fernando Azevedo; do senador Márcio Bittar (MSB-AC), relator do orçamento geral da União; do governador Gledson Cameli (PP-AC) e do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PP-AC).
“Estamos cumprindo nosso papel aqui, de trazer a vacina, certo? São 13.500 doses da vacina de Oxford”, disse o presidente ao receber um “obrigado” do governador Gladson Cameli, que acompanha a agenda na Capital acreana, tendo chegado junto com Bolsonaro em Rio Branco. “A gente fica muito agradecido, e muito feliz pelo apoio do governo federal, neste momento, ministro. Obrigado!”, completou Cameli, se dirigindo a Pazuello.
Antes de conversar com a imprensa e fazer os anúncios, Bolsonaro sobrevoou as cidades de Sena Madureira e Manoel Urbano. Essas são duas das cidades atingidas pelas enchentes dos rios Juruá, Acre, Tarauacá, Envira, Yaco e Purus, que deixaram pelo menos 10 cidades em situação de emergência. Ao menos 150 mil pessoas foram afetadas pela elevação nos níveis dos rios que cortam o Acre.
AGLOMERAÇÃO - Sem máscara, o presidente Jair Bolsonaro provocou uma enorme aglomeração quando chegou a Sena Madureira, no interior do Acre. O presidente chegou de helicóptero junto com o governador Gladson Cameli e o senador Márcio Bittar. A aeronave pousou no estádio Marreirão.
O presidente desfilou em uma caminhonete pelas ruas da cidade e visitou uma das áreas alagadas no município. Quase mil pessoas morreram vítima da covid-19 no Acre e o estado vive uma enorme crise em hospitais superlotados por conta da quantidade de infectados em situação grave.
MANIFESTAÇÃO: Um grupo de pequenos empresários levou faixas ao aeroporto de Rio Branco para recepcionar o presidente Jair Bolsonaro e clamar por apoio ao comércio. "Presidente Bolsonaro, comércio do Acre pede socorro. Mais de um ano parado", diz a faixa.
Marlon Borges, do ramo de alimentos e confecções, reclama que há um ano o comércio local está "parado" por conta de decretos proibitivos do Estado. "Só nas nossas empresas já foram demitidas 12 pessoas", protesta.
Os médicos brasileiros formados no exterior também fizeram uma manifestação no aeroporto. Com cartazes nas mãos eles pedem a flexibilização do registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) para exercerem a profissão na linha de frente do combate à covid-19. O registro no CRM é imprescindível para que médicos possam exercer legalmente a medicina no país.
