O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) destacou a aquisição de uma máquina recolhedora de café feita pela Coopercafé, de Mâncio Lima. O parlamentar estadual, que cumpre agenda no Vale do Juruá, disse que a iniciativa é inovadora para a economia rural.
“Dia 22 de março de 2024, uma data que entra para a história. Aqui no plantio do Roneilson, a Coopercafé está inaugurando a mecanização da colheita. Uma máquina recolhedora, pela primeira vez, atua na lavoura de café em Mâncio Lima. Uma iniciativa inovadora para a economia rural desse município. Está trazendo uma evolução para a economia e distribuição de renda”, disse o parlamentar estadual.
O presidente da Coopercafé, Jonas Lima, pontuou que “é o início da economia do café no Vale do Juruá. Mâncio Lima pode dizer que está no mesmo nível de Rondônia na cultura do café, porque nós temos um complexo de secagem de café aqui. Vai secar o café, descascar e preparar para a exportação. A Coopercafé não é para beneficiar o empresário, é para beneficiar o pequeno produtor. É por isso que Edvaldo está aqui, Perpétua, Jéssica, todo mundo se dedicando. Eu como presidente da Cooperativa vou continuar firme e pra cima na cultura do café”, afirmou.
O engenheiro agrônomo e viveirista, proprietário do Café Vô Raimundo, Romualdo Marques destacou o apoio do governo federal, como é o caso da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, que tem a acreana Perpétua Almeida à frente do projeto de construção do Complexo Industrial do Café, em Mâncio Lima. São mais de R$ 5 milhões viabilizados por ela, via governo federal, em parceria com a Coopercafé.
“Agora, nós estamos fechando esse momento histórico na história da cafeicultura no município com um avanço mais tecnológico, que é a mecanização da colheita, isso graças às parcerias, as políticas públicas. Nós temos aqui o deputado Edvaldo Magalhães, nós temos aqui o Jonas Lima, ex-deputado que alocou recursos, para somar com o subsídio que é este projeto. Temos também no âmbito federal a ex-deputada federal Perpétua Almeida, Jéssica Sales e outros”, pontuou.
O cafeicultor Eriton Maia também destacou a aquisição do equipamento. Ele disse que Mâncio Lima não só produz café com o objetivo econômico, mas também com responsabilidade ambiental e social.
“Hoje, nos alegra muito saber que não estamos apenas produzindo café. Estamos produzindo café sob a organização de uma cooperativa, portanto sobre o princípio do cooperativismo. Estamos com a preocupação com ativos ambientais, porque o nosso propósito é produzir café de qualidade, de maneira organizada sobre o cooperativismo e a preocupação premente com o meio ambiente”, frisou Maia.