O coronel Ulysses Araújo se despediu do comando da Polícia Militar do Acre por meio de uma carta em que faz agradecimentos a Deus, à família, aos seus colegas de farda, ao governador Gladson Cameli e ao vice Major Rocha.
Ulysses solicitou transferência para a reserva remunerada após ter completado mais de 30 anos de serviço.
"Não houve pedido de demissão. Apenas completei 30 anos de serviço e requeri meu pedido de reserva por entender que minha missão na Polícia Miliar terminou", disse o militar ao Notícias da Hora.
Ao mencionar Gladson Cameli, Ulysses diz que agradece ao governador "de todo coração" e se coloca à disposição.
"Agradeço de todo o meu coração ao Governador Gladson Cameli, por ter confiado em minha pessoa no cumprimento da missão de Comandar a Polícia Militar, uma das instituições mais importantes do Estado do Acre. Fica registrado aqui meu respeito e admiração pela sua liderança carismática conquistada no âmbito político e na condução do nosso querido Estado. Permaneço à sua disposição."
O militar também cita uma frase de Paulo mencionada na carta a Timóteo, no Novo Testamento da Bíblia, em que o apóstolo em seus últimos dias diz que "combateu o bom combate, acabou a carreira e guardou a fé".
Do comando da PM ao comando do PSL
Ulysses Araújo deve assumir a presidência do PSL, partido por onde ele foi candidato a governador do Acre nas eleições de 2018.
O militar assume a sigla a convite de seu colega de farda Major Rocha, vice-governador, que se filia ao partido nesta quinta-feira (2).
Em sua carta, Ulysses põe nas entrelinhas seu desejo político ao dizer que se coloca "à disposição para continuar contribuindo com o crescimento e desenvolvimento do nosso amado Estado do Acre".