Como nos velhos tempos, Jorge Viana, Petecão, Jenilson Leite e César Messias, além de outras figuras conhecidas do meio político local, se juntaram em uma mesma mesa como aliados, durante o Congresso Estadual do PSB em um hotel em Rio Branco, e ensaiaram previamente aquilo que deve virar uma aliança partidária de diferentes correntes ideológicas contra o governo Gladson Cameli.
Jorge Viana, que ainda não decidiu se vai disputar o governo ou o Senado, citou as candidaturas ao governo do senador Sérgio Petecão (PSD) e da deputada federal Mara Rocha (MDB) admitindo a possibilidade de “atuarem juntos” nas eleições.
“Eu defendo a construção de uma frente ampla. O que é uma frente ampla? Juntar partidos que tenham propósito de tirar Bolsonaro, de juntar contra esse governo que está levando o Brasil ao caos, degradando a vida das pessoas, que está desempregando, e aqui no Acre que tenha um ponto de contato que seja oposição ao governo Gladson.
O governo Gladson agora no quarto ano é todo mundo indo embora do Acre. Tem muita gente juntando um pouco de dinheiro para ir para João Pessoa, Santa Catarina. Isso é uma vergonha. Então se tem um ponto de contato desse, nós podemos mesmo que não seja uma candidatura única, nem ao governo e nem ao Senado, a gente pode ter um trabalho de trabalhar junto. A frente ampla que eu penso, num primeiro momento, é que já tem três grupos formados: tem o grupo do senador Petecão, que tem uma candidatura ao governo; tem a do MDB com Mara Rocha e o vice governador; e tem o grupo do Gladson. Nós podemos ter o outro do lado também e seria o quarto. Mas eu defendo que todos aqueles que têm o propósito de cobrar o governador que está aí tratando mal o servidor público, que está levando o Acre uma situação muito difícil, a gente tenha como propósito, mesmo com duas três candidaturas, de estar atuando juntos”, salientou.
Questionado sobre a possível aliança com Viana e os chamados partidos de esquerda, Petecão, que durante o governo Gladson Cameli sempre reclamou da quantidade de petistas no governo, agora diz que não tem problema com o PT.
“O meu problema não é que o governo tenha petista ou deixe de ter petista, até porque no PT tem gente preparada. O meu problema com esse governo é que rouba ou não rouba. Eu não tenho problema contra petista. O problema desse governo é o mar de corrupção, daí a razão de eu ter saído desse projeto que está aí.”
O deputado estadual Jenilson Leite, pré-candidato do PSB, que tem afirmando que só é candidato se houver alianças com outros partidos,
"Se deus quiser nós estaremos administrando esse Estado e cuidando das pessoas”, salientou.
Jenilson acrescentou que o objetivo do PSB é eleger dois deputados estaduais e um deputado federal.