O deputado Fagner Calegário, um dos parlamentares que assinou a CPI da Educação, disse que caso se concretize as declarações do governador Gladson Cameli a respeito do rompimento dos contratos com as terceirizadas que prestam serviço à Secretaria de Estado de Educação (SEE), isso implicará em demissões.
“É importante lembrar que existe alguns aspectos jurídicos legais que precisam ser observado nesse momento. Por outro lado, é importante dizer que a suspensão desses contratos acarretará possivelmente na demissão dessas famílias que hoje trabalham na Secretaria de Estado de Educação”, lamentou o parlamentar.
Calegário frisou que não acredita na suspensão dos contratos, tendo em vista que há trabalhadores há quatro meses sem receber os salários. “Eu particularmente acredito que o governo não fará isso em virtude do momento em que estamos vivendo, esses trabalhadores já estão aí há quase quatro meses sem receber salários e agora que vão receber os salários serão demitidos? Em um momento de extrema dificuldade em meio a pandemia, eu não vejo que seria apropriado ao Governo promover o desemprego”.
Entretanto, apesar de defender a manutenção dos contratos, o parlamentar disse que apoia a ruptura contratual com empresas que “não pagam o trabalhador, que estão com problemas nos seus documentos”. E acrescentou: “digo mais, essa suspensão deveria acontecer em todas as Secretarias do Estado. É preciso tirar as empresas que não valorizam os seus trabalhadores. O triste nisso tudo é que essa suspensão possivelmente acarretará na demissão dessas trabalhadores”.