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POLÍTICA

Em meio a um alto índice de violência no Acre, Polícia Civil e PM vivem em crise política e rachas internos 

Em meio a um alto índice de violência no Acre, Polícia Civil e PM vivem em crise política e rachas internos 

Em meio a uma quantidade absurda de homicídios, roubos e assaltos, a Segurança Pública do Acre vive um contexto político de disputas e rachas, tudo que não deveria haver no atual momento. 

Na Secretaria de Polícia Civil, delegados se dizem perseguidos pela direção da instituição simplesmente porque foram contra a proposta de rebaixamento da secretaria para departamento da Segurança Pública.

Pedro Resende, delegado que ainda coordena a Delegacia de Repressão a Entorpecente, a DRE, deve ser remanejado e passará a ser plantonista da Delegacia da Mulher. Karleso Nespoli e Sérgio Lopes, completam o trio de delegados, que também serão remanejados.

Na caserna, um conflito veio à tona durante a semana. A Associação dos Militares do Acre, a AME, foi à Casa Azulada pedir ao governador em exercício Major Rocha as cabeças do comandante da Polícia Militar do Acre, coronel Mário Cesar Freitas,  de quem Rocha é amigo de longas datas, e do subcomandante tenente-coronel José Messias. 

Detalhe: foi o governador em exercício quem indicou Mário César para o comando da PM por considerá-lo "linha dura"  na corporação. E os PMs aliados de Rocha, agora, reclamam que o comandante e seu sub são "autoritários, resilientes ao diálogo e impopulares".