A prefeitura de Rio Branco se manifestou em nota no final da tarde desta segunda-feira (15) por meio do Gabinete Militar para dizer que a ação do batalhão de choque da PM na manifestação dos garis e roçadores na manhã de hoje na sede da Secretaria de Zeladoria da Cidade, na avenida Sobral, com o uso de cassetetes e spray, foi necessária porque os trabalhadores "impediam a saída de outros funcionários que não aderiram ao protesto e precisavam realizar o serviço de limpeza nas ruas de Rio Branco".
"A abordagem da Polícia Militar foi de forma a acalmar os ânimos dos manifestantes que estavam exaltados e pretendiam impedir que o trabalho da Zeladoria ocorresse normalmente. Por isso, em algum momento houve a necessidade do uso de espargidor de pimenta para dispersar os manifestantes", diz a nota assinada pelo coronel Ezequiel Bino, chefe do Gabinete Militar do Município.
O Ministério Público vai investigar a atuação policial no protesto. A promotora de Justiça Maria Fátima Ribeiro, titular da Promotoria Especializada de Controle Externo da Atividade Policial, solicitou ao Núcleo de Apoio Técnico (Nat), órgão auxiliar do MPAC, que identifique eventuais vítimas e testemunhas, e que reúna elementos que possam ajudar nas investigações.