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POLÍTICA

Em protesto, presos iniciam greve de fome no Acre e familiares prometem interditar centro da capital

Em protesto, presos iniciam greve de fome no Acre e familiares prometem interditar centro da capital

Detentos iniciaram nesta segunda-feira (26) uma greve de fome nos presídios do Acre. Eles pedem a flexibilização nas visitas e melhoria na alimentação.

Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, os presos recebem visitas a cada 15 dias.

Familiares de detentos reclamam da rigidez da Portaria 1. 268 baixada em 2019 que estabelece para quem for visitar um preso uma série de regras entre elas a comprovação de idoneidade e inexistência de inquérito policial, processo criminal, por meio de certidão e extrato de consulta processual e antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal e Estadual do local onde residiu nos últimos cinco anos.

Ainda de acordo com os familiares são servidas três refeições diárias no presídio Francisco D’Oliveira Conde. Os detentos pedem cinco.

Ao Notícias da Hora, o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária, Glauber Feitoza, afirmou que o protesto tem cunho político. Ele disse, porém, que a gestão do Iapen e a Secretaria de Segurança têm atendido a vários pedidos dos familiares.

“A última reunião foi na segunda-feira passada justamente para a gente atender a esses pontos. Vale lembrar que houve um salto na presença efetiva do Estado no presídio a partir de 2019.
Mas esse é um movimento de certa forma político. A todo momento tem tido diálogo, seja pelo Iapen ou pela Secretaria de Segurança Pública”, ressaltou.

Enquanto os presos realizam greve de fome, os familiares prometem fechar ruas e avenidas do centro de Rio Branco nesta terça-feira.