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POLÍTICA

Em reunião com líderes da União do Vegetal e Santo Daime, Gladson garante preservação de APA em construção de anel viário

Em reunião com líderes da União do Vegetal e Santo Daime, Gladson garante preservação de APA em construção de anel viário

O governador do Estado do Acre, Gladson Cameli, recebeu na manhã desta quarta-feira, 17, membros e lideranças da União do Vegetal e do Santo Daime, religião criada no Acre na década de 1930 por Irineu Serra. Durante sua fala, o chefe do Poder Executivo demonstrou sua estimada consideração pela cultura ayahuasqueira.

“Tenho muita admiração pela religião do Santo Daime e recebê-los aqui é muito gratificante porque conheço o belo trabalho social que vocês realizam com as nossas famílias e que têm muito a contribuir com o desenvolvimento espiritual”, frisou o governador.

Uma das demandas apresentadas durante o encontro diz respeito à construção do novo anel viário de Rio Branco. A proposta é que a importante obra interligue os bairros da chamada parte alta da cidade com a BR-364.

A preocupação dos membros e lideranças do Santo Daime e União do Vegetal é que o traçado da estrada passe pela região do bairro Irineu Serra, uma Área de Proteção Ambiental (APA) e local onde está concentrada a maioria dos centros religiosos voltados à religião daimista.

DAIME 02

O governador Cameli afirmou que o pedido é justo e garantiu aos presentes que o contorno rodoviário será desviado de maneira que não interfira nos hábitos tradicionais do local.

“Quando iniciarmos o projeto, vamos achar uma alternativa que não venha afetar a comunidade, mas que a gente possa ver os dois lados e que possamos atender esta reivindicação e encontrar a melhor solução referente a esta importante obra para a nossa capital”, declarou.

O posicionamento do gestor foi comemorado por todos. O membro do Centro Rainha da Floresta, juiz federal Jair Facundes, elogiou a agilidade do governador em resolver o impasse.

“A questão do anel viário sendo elaborado de modo a preservar uma área de proteção ambiental, que é a primeira que existe no Acre, contribui para que nós tenhamos condições de conter o desbarrancamento do igarapé São Francisco e de toda a cultura que gira naquele entorno”, afirmou.