..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

Em reunião de emergência, chefes dos Poderes reforçam apoio ao comitê de segurança em ações em rebelião no presídio

Em reunião de emergência, chefes dos Poderes reforçam apoio ao comitê de segurança em ações em rebelião no presídio

A rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, em Rio Branco, mobiliza autoridades dos Executivo, Legislativo e Judiciário.

O governador em exercício do Acre, deputado Luiz Gonzaga, o presidente em exercício da Assembleia Legislativa,
Pedro Longo, a presidente do Tribunal de Justiça, Regina Ferrari, membros do MPAC, Tribunal de Contas e Defensoria Pública realizaram uma reunião para tratar sobre medidas emergenciais de segurança.

Em nota, as autoridades dão total respaldo ao trabalho que está sendo feito pelo Comitê de Crise instalado pelo Executivo estadual.

“As equipes das Forças de Segurança do Acre estão atuando para controlar a situação, e de prontidão, tanto no presídio, como nos bairros.
Desde o momento em que fomos informados sobre a rebelião, todas as instituições se empenharam em garantir e contribuir com a segurança, a ordem e a proteção dos cidadãos.


Reconhecemos a gravidade da situação e compreendemos a preocupação da população. Por isso, queremos assegurar a todos que estamos mobilizados e trabalhando em conjunto. A reunião permanente das instituições, com o intuito de auxiliar o Comitê de Crise, é uma demonstração clara de nosso compromisso em enfrentar o problema.


Reiteramos que tomamos todas as providências institucionais cabíveis e que estamos vigilantes e comprometidos em enfrentar os desafios e superar essa situação”, diz a nota assinada pelos chefes dos Poderes.

A pedido do governador Gladson Cameli, que está em viagem para São Paulo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disponibilizou
40 homens da Força Tarefa da Secretaria Nacional de Políticas Penais para dar suporte à segurança no complexo penitenciário da capital.

 

A rebelião

Ao menos sete presos foram mortos durante a rebelião. Dois policiais penais foram feitos reféns. Um policial foi atingido com um tiro de fuzil de raspão no olho. Ele passou por procedimento de avaliação médica no Pronto-Socorro, encontra-se consciente e sem risco de morte.

Na negociação com os policiais para liberarem os reféns, os presos pediram a presença do promotor de Justiça Tales Tranin, que foi ao presídio e tenta negociar o fim da rebelião.