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POLÍTICA

Emerson Jarude propõe PL que incentiva contratação de pessoas em situação de rua

Emerson Jarude propõe PL que incentiva contratação de pessoas em situação de rua

Na manhã desta terça-feira (19), durante a sessão ordinária realizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Emerson Jarude (Partido Novo) apresentou um Projeto de Lei que promete ser uma referência para todo o Brasil. O PL, elaborado exclusivamente por seu gabinete, visa assegurar dignidade às pessoas que enfrentam a difícil realidade de estar em situação de rua.

A matéria defendida pelo parlamentar cria o programa “Dignificando Vidas”, para Incentivar a contratação de pessoas em situação de rua e em casas terapêuticas, concedendo desconto de até 50% no Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) do empregador.

Em seu pronunciamento, o deputado enfatizou a importância de abordar a situação desses cidadãos de maneira abrangente, considerando aspectos cruciais como alimentação, tratamento médico, moradia e emprego. Ele destacou que, embora o Poder Legislativo não possa impor obrigações diretas ao Executivo, é essencial criar projetos que incentivem a resolução desses problemas complexos.

“Com muito orgulho peço que os demais parlamentares tratem essa matéria com muito carinho, para que ela seja aprovada o quanto antes,” enfatizou o deputado Jarude, expressando seu desejo de ver seu projeto transformado em lei.

O Artigo 4° da lei prevê: “Para obter o benefício do art. 1° o empregador deverá atender os seguintes critérios: I – apresentar as certidões estaduais negativas; II – registrar a admissão na Carteira de Trabalho e Previdência Social-CTPS; III – estar com o empregado no mínimo pelo prazo de 03 meses; IV – apresentar declaração da condição de pessoa em situação de rua ou em casas terapêuticas, nos termos do art. 6°”.

“O Acre enfrenta uma enxurrada de pessoas em situação de rua e entregues aos vícios, um problema social em que poucas políticas públicas têm sido feitas para diminuir o crescente do número de pessoas nessas condições. Quanto a um possível vício de iniciativa, o STF possui larga jurisprudência, inclusive em julgados com repercussão geral de que não é de competência exclusiva”, justificou o parlamentar finalizando seu discurso.