“Se os nossos filhos viram bandido: ‘ah, é porque não prestavam’. Será? Qual foi a oportunidade que o Estado deu para os nossos filhos?”. A frase é da sem-teto Maria Liberdade da Silva, 43 anos, despejada da Terra Prometida e atualmente acampada no hall da Assembleia Legislativa.
Em reunião com os deputados estaduais, emocionada, ela demonstrou preocupação com o futuro dos filhos. A trabalhadora pediu ao Estado moradia digna e um atendimento acolhedor por parte das equipes da Assistência Social.
Ao final do depoimento dela aos deputados, Maria Liberdade foi abraçada pelo deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB), que cobrou agilidade do governo no atendimento às famílias. Para o parlamentar, se o governo tivesse “o mínimo de sensibilidade, diria: nós vamos construir para vocês, nós vamos aproveitar essa área e ajudar a construir a casa de vocês. Esse espaço será dos mais pobres”.