..::data e hora::.. 00:00:00
gif banner de site 2565x200px

POLÍTICA

“Empurrar garganta abaixo não vai”, afirma Gehlen Diniz e que Gladson é diferente

O líder o governo na Assembleia Legislativa do Acre, deputado Gehlen Diniz (PP) disse que não há nada concreto ainda a respeito de uma possível terceirização da Saúde, especificamente no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Ele pontua que a ideia está em fase de avaliação.

“Por enquanto é só especulação, avaliação, mas em chegando um projeto nesse sentido na Assembleia, eu creio que o primeiro passo é discutir com a sociedade. Convocar audiências públicas, reunir com a população, com os funcionários”, disse o progressista.

Gehlen Diniz aproveitou para lembrar que na gestão Tião Viana (PT) o projeto não foi discutido com os parlamentares, com a sociedade e os trabalhadores em Saúde. Nesse sentido, ele credita a derrota do governo Tião Viana, naquele momento, pela falta de diálogo estabelecida.

“Temos que avaliar os prós e os contra, ao contrário que o governo do PT fez quando enviou um projeto semelhante. O governo do PT não conversou com ninguém, queria empurrar o projeto garganta abaixo e a Assembleia não aceitou, não aprovamos o projeto naquele momento. Dois deputados da base do governo Tião Viana votaram contra naquela época. Empurrar garganta abaixo não vai”, afirma Diniz.

O líder governista não esconde que a Saúde Pública do Acre tem sido a preocupação permanente do governo Gladson Cameli. Gehlen lembra que se nada for feito, a Saúde pode entrar em colapso.

“O governo Gladson é diferente, está estudando a possibilidade. Agora assim, algo tem que ser feito na Saúde. Continuar da forma que estar... Nós temos um secretário muito dedicado, muito trabalhador, mas os recursos são limitados e ainda há um problema dos servidores do Pró-Saúde que tem que ser resolvido também”, destaca.

O parlamentar, que foi contrário ao projeto enviado por Tião Viana, agora parece mais aberto ao diálogo e em tom conciliador afirma que caberá à sociedade e aos trabalhadores decidirem. Ele ressalta que uma vez aprovado o PL e a terceirização implantada, mas se não obtiver sucesso, a Saúde volta para o Estado.

“Algo tem que ser feito. É uma solução a terceirização? Não sei, vamos analisar, vamos discutir. E se por um acaso for implantada, espero que dê certo, que mude. Senão mudar traz novamente para as mãos do Estado, não é algo definitivo”.

O tema é espinhoso e caberá a Gehlen Diniz a dura tarefa, já encarada por Daniel Zen (PT) quando líder do governo Tião Viana, de convencer seus pares. Resta saber como o governo de Cameli vai dialogar com os trabalhadores em Saúde, os protagonistas dessa discussão, que deve ser travada nos próximos meses.