As enchentes que afetam milhares de famílias acreanas voltaram a ser motivo de debate na Assembleia Legislativa do Acre nesta terça-feira (5). O deputado Emerson Jarude (Novo) defendeu um programa permanente de desenvolvimento para a retirada das famílias de áreas de risco.
“É uma realidade muito triste. Mas, o Acre precisa pensar a longo prazo como vai resolver esse problema. Não dá mais para o acreano ter que todo ano ter que reconstruir a sua vida por conta das enchentes dos rios. É preciso ter sim um programa permanente de desenvolvimento”, afirmou Jarude.
Já o deputado Marcos Cavalcante (PDT) afirmou que é preciso obras estruturantes arrojadas para mitigar os efeitos das enchentes. “Enquanto não houver obras estruturantes para tirar o povo dessas regiões, o sofrimento vai continuar. A nossa bancada federal, os nossos senadores, os acreanos que estão próximos ao presidente Lula tem que fazer esse pedido. E importante a participação de todos neste momento. Não podemos viver todo ano nessa situação. As nossas prefeituras são pobres. Tem que ter a união de todos”.
O deputado Tadeu Hassem (Republicanos) de Brasileia, um dos municípios mais afetados pelas enchentes do Rio Acre, fez um relato dramático. Disse que na medida que as águas vão baixando, a solidariedade também vai baixando. “Eu nunca vi um cenário devastador, terrivelmente triste”, disse ao completar que a zona rural de Brasileia está isolada. Mais de 12 pontes foram destruídas.
Em pronunciamento, o deputado Edvaldo Magalhães defendeu a ideia apresentava pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Ela defende que seja decretado estado permanente de emergência climática nesses municípios que enfrentam seca e enchentes severas.