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POLÍTICA

Enquanto não há vacinas para todos, infectologista diz que uso de máscara é o remédio eficaz para cortar a circulação do vírus

Enquanto não há vacinas para todos, infectologista diz que uso de máscara é o remédio eficaz para cortar a circulação do vírus

O médico infectologista Jenilson Leite usou as redes sociais para defender o uso massivo de máscaras para evitar a propagação do novo coronavírus. Ele frisou que caso o governo tivesse fiscalizado melhor a lei que obriga o uso do equipamento de proteção individual, a situação da pandemia no Acre seria outra.

“Aqui no Estado, o governo poderia ter feito valer aquela que nós aprovamos na Assembleia Legislativa, que é a lei da obrigatoriedade do uso de máscara. Eu tenho certeza, que se nós tivéssemos usando máscara de maneira massiva aqui no Estado do Acre, até a chegada da vacina pra maioria da população, nós não precisaríamos estar fazendo lockdown de final de semana”, disse o médico que também é deputado estadual.

O infectologista salientou ainda que o simples uso da máscara, poderia levar o Acre a uma outra realidade econômica, como por exemplo, a retomada das atividades comerciais. “Certamente a gente estaria com uma situação econômica mais adiantada, nós não precisaríamos estar dialogando sobre esse aspecto e nós não estaríamos com um número de mortes, que nós estamos, e com os leitos de UTI todos lotados”.

Jenilson Leite disse que faltou ao governo federal, no início da pandemia, ter adotado protocolos sanitários de prevenção e não apenas focar em abrir leitos de UTI. Para ele, faltou a atenção básica no início dos primeiros sintomas ou até mesmo medidas para cortar o contágio da doença e assim eliminar a circulação do vírus.

“Quando você não trabalha na prevenção para que as pessoas não adoeçam, você vai ter ali como produto final mortes, porque o sistema de assistência não vai dar conta de atender todo mundo que adoece. Por isso, se o governo federal não tivesse saído por aí sem usar máscara, aglomerando, dando mal exemplo, criando discursos contra as vacinas e os programas nacionais de vacinação, certamente nós estaríamos em outro patamar”, finaliza.