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POLÍTICA

Entrada da Bolívia no Mercosul pode reforçar o agronegócio do Acre, com a importação de insumos para fertilizantes

Entrada da Bolívia no Mercosul pode reforçar o agronegócio do Acre, com a importação de insumos para fertilizantes

O agronegócio do Acre, de Rondônia e Mato Grosso pode ser beneficiado com a entrada da Bolívia no Mercosul. É o que mostra um estudo conduzido pelo economista Pedro Silva Barros e divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na última semana.

A partir do Quadrante Rondon, os três estados brasileiros terão, através da Bolívia e de seus acordos com Chile e Peru, acesso ao oceano Pacífico. Os portos de Arica, no Chile, e Ilo e Matari, no Peru, são usados pela Bolívia e poderão, a partir de agora, entrar na rota das exportações brasileiras.

“Os portos deverão ser adaptados aos tipos de cargas brasileiras. Também será necessário melhorar as estradas, muitos trechos na Bolívia precisam ser pavimentados”, diz o pesquisador.

O mercado internacional entre os dois países pode beneficiar o agronegócio acreano, isso porque a Bolívia é forte produtora de insumos para a fabricação de fertilizantes, como potássio, fosfato e uréia. Atualmente, o Brasil importa essa matéria-prima de países como a Rússia, Egito e Marrocos.

“Fora do Sul e do Sudeste, outras regiões do Brasil não se sentem tão parte do Mercosul. A incorporação da Bolívia é, também, a entrada ao bloco do Mato Grosso, Rondônia e Acre, a faixa oeste do Brasil”, reforça Pedro Silva Barros.