Sem a ajuda do Estado e prefeitura, as casas terapêuticas sofrem para se manter. Algumas delas fecharam as portas nos últimos anos. As que ainda lutam para continuar recuperando dependentes químicos, alguns dos quais em situação de rua, "vivem pela fé", diz o coordenador da Associação Beneficente Caminho de Luz, Márcio Souza, que nesta quarta-feira (23), Dia Internacional de Combate às Drogas, esteve, junto com representantes de outras entidades que lidam com a recuperação de pessoas, promovendo um ato na frente do Palácio Rio Branco e na sede da prefeitura no centro da capital.
"Nosso objetivo é chamar a atenção para a importância que têm as comunidades terapêuticas no Acre. Já fazem mais de três anos que o Estado e prefeitura nos esqueceram", diz.
Participaram do ato, representantes das comunidades Peniel, Caminhos de Luz, Ebenézer, Reconstruindo Vidas, Acapev e Apadec.
Localizada no ramal da Palheira, no bairro Vila Acre, em Rio Branco, a Associação Caminho de Luz, possui atualmente 120 internos. Entre eles, 80% viviam em situação de rua. Para manter essas pessoas se alimentando diariamente em um lugar com água e energia elétrica, a comunidade recebe doações e ajuda das famílias de parte dos internos.