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POLÍTICA

“Estão mexendo no Orçamento depois da votação, é uma fraude dentro da fraude!”, diz Edvaldo Magalhães

“Estão mexendo no Orçamento depois da votação, é uma fraude dentro da fraude!”, diz Edvaldo Magalhães

O líder da oposição na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) esteve no final da manhã desta sexta-feira, 6, na Assessoria Técnica das Comissões em busca do parecer elaborado pela Comissão de Orçamento e Finanças (COF) relativo ao Orçamento 2020. O deputado diz que mesmo após a votação, o parecer com as emendas não foram apresentados.

Por meio da Assessoria Técnica, o parlamentar obteve a informação que o parecer ainda não havia recebido as assinaturas nem mesmo do presidente da Comissão de Orçamento e Finanças, deputado Chico Viga (PHS).

“Apenas para registro, sexta-feira, 11h40 da manhã, o Orçamento ainda não está disponível para um membro titular da Comissão de Orçamento. E eu estou recebendo a informação da doutora Evelena que o presidente da Comissão vai me entregar só depois que outros membros assinem o relatório”, disse o deputado.

Edvaldo Magalhães voltou a dizer que a votação do Orçamento foi eivada de fraude. Ele sustentou que não houve reunião da COF para apreciar o Orçamento. Nesse sentido, a peça orçamentária não poderia ser votada em plenário. Ou seja, o relatório do deputado Gehlen Diniz não foi apreciado pelos membros. A tese de que a votação foi fraudada foi comprovada pelo deputado Roberto Duarte (MDB). Em sua declaração de voto, Duarte deixou claro que não houve reunião da Comissão, como defendeu Edvaldo.

O líder oposicionista acrescentou que a demora na entrega da peça orçamentária já aprovada junto com o parecer é a prova que há outra fraude em curso: estão “mexendo” no texto, algo que foi aprovado em plenário.

“Eu vou ficar aguardando o comunicado e voltarei quando comunicado para ter acesso ao Orçamento para fazer a comprovação daquilo que estou suspeitando que está ocorrendo: estão mexendo no Orçamento depois da votação, é uma fraude dentro da fraude!”, disse Magalhães.