A estiagem severa na Amazônia acreana pode colocar em risco as eleições municipais no próximo dia 6 de outubro. A preocupação foi levantada pela ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante uma sessão na semana passada. Além do Acre, ela mencionou situações semelhantes no Amazonas e no Pará.
Cármen Lúcia disse que a Justiça Eleitoral no Acre, Amazonas e Pará já trabalha para garantir a chegada das urnas a lugares distantes e isolados, como Marechal Thaumaturgo e Jordão por exemplo, no Acre, e a ida dos eleitores até aos locais de votação, “sem grandes problemas”.
Ao Notícias da Hora, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AC) afirmou que tem feito um trabalho de planejamento e monitoramento dos rios para atender as comunidades mais distantes.
“Os locais que estão mais graves já estão dentro do planejamento do Tribunal como locais que vão ser atendidos via aérea. A seca dos rios não impacta. Está tudo dentro do planejado. Fizemos uma vistoria dos rios em julho e agosto e comparando com anos anteriores, estão tudo no mesmo nível. Pode até ter se agravado agora um pouco mais, porém os locais que são mais graves, o transporte é feito via aérea”, disse o Tribunal, por meio de sua assessoria.