A convite do governador em exercício, Major Rocha, o secretário da Defesa Agropecuária do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa), José Guilherme Leal, veio ao Acre para discutir soluções para melhorar os serviços do Mapa nas alfândegas e de Epitaciolândia e Assis Brasil, municípios de fronteiras.
O governador Major Rocha, o secretário do Mapa, Guilherme Leal, e o presidente da Federação das Indústrias, José Adriano, participaram nesta quarta-feira, 5, de uma reunião organizada pelo comitê acreano da cultura exportadora, formada por diversas instituições. Na reunião foi apresentada a proposta do plano acreano da cultura exportadora, em que foram expostas as problemáticas com relação à exportação e importação no tocante ao agronegócio, que vem a prejudicar as relações comerciais com países vizinhos.
“O governo tem procurado estreitar as relações com o Ministério da Agricultura e com todos órgãos aduaneiros para que o Acre possa de fato se integrar com os aqui fronteiriços com vistas no mercado andino e no futuro mercado asiático, e um deles é a presença do Mapa efetiva na fronteira, nós estivemos com a ministra Teresa Cristina, ela nos garantiu que esse problema seria solucionado”, destaca Rocha.
“Nós estivemos na fronteira em Assis Brasil e Epitaciolândia para verificar a estrutura, as condições de trabalho e como o Governo Federal pode ajudar e reforçar para ter um melhor fluxo de comércio. No caso do Ministério da Agricultura, a nossa atuação é nos produtos agropecuários que têm um potencial muito grande no crescimento da exportação e importação, beneficiando tanto o Acre como o Peru, precisamos de algumas melhorias e vamos trabalhar a parte de infraestrutura. A Receita Federal já está colocando física e vamos precisar reforçar a equipe do Ministério da Agricultura para termos um atendimento mais fluido e adequado e ter um fluxo no comércio com o controle necessário que precisamos”, pontua o secretário do Mapa.
“Ficamos muitos satisfeitos pelo vice-governador ter conseguido essa visita. É uma oportunidade de estreitamento de um trabalho que estamos fazendo há mais de dois anos, que é trabalhar esse movimento da cultura exportadora”, explica o presidente da Federação das Indústrias, Jose Adriano.
Solução estratégica
Para dar resolutividade a um dos principais problemas com relação às importações e exportações, o secretário propôs a fixação do profissional do Mapa em um ponto estratégico para agilizar as entradas e saídas, até que a equipe receba o reforço necessário.
“Já vamos mexer na parte do procedimento que é algo de curto prazo que, mesmo sem o reforço da equipe, deve ter. Nos próximos 15 dias vamos ter uma melhoria. E também já abrimos um processo para realocar servidores para reforçar a equipe”, enfatiza Guilherme Leal.
Sobre essa medida, o presidente da Federação das Indústrias expõe: “A parte mais preocupante, que é a permanência de um profissional do Mapa lá em Assis Brasil, ele deu uma saída estratégica que a curto prazo resolve. Como só tem uma pessoa que tem que ficar se dividindo entre Brasileia, Epitaciolândia e Assis Brasil, que todas as cargas sejam internalizadas em Brasileia e que ele passe por Assis Brasil temporariamente pra fazer tudo em Brasileia e assim vice-versa. Assim, ele não precisa ficar se deslocando e nós vamos ter todos os dias um profissional lá e isso pra gente isso já foi uma resposta muito positiva, que a curto prazo se resolveu, então essa é a resposta que queremos do Governo Federal como ajuda das nossas liderança políticas”.