Dados do estudo ‘Diagnóstico Ligeiro do Trabalho Infantil – Brasil, por Unidades da Federação’ mostram que no Acre, em números absolutos, há 5.563 crianças, entre 5 e 17 anos, em trabalho infantil. As informações são referentes a 2023, mas divulgadas na última terça-feira (5/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Com isso, a parcela de contribuição do Acre para o percentual do total do trabalho infantil é de 0,3%. Os estados com maiores números de crianças em situação de trabalho infantil são: Minas Gerais (13,3 %), São Paulo (12,3 %), Pará (10,8 %) e a Bahia (10,7 %).
Das 5.563 acreanas, 2.704 atuam nas piores formas de trabalho. Apesar dos dados tristes, houve uma queda no número absoluto de crianças de 5 a 17 anos nestas condições. Em 2022, eram 9.763 mil crianças. Já no ano passado, caiu para 5.563. Uma redução de - 43,0%.
As informações revelam que quando o governador Gladson Cameli (PP) assumiu em 2019, em seu primeiro governo, haviam no Acre 12.109 crianças nas faixas etárias citadas. Esse número caiu drasticamente no primeiro ano do seu segundo governo: 5.563 crianças. Uma redução de - 54,1%. Esse percentual representa 6.546 crianças a menos em situação de trabalho infantil.