Convidado pela Câmara Municipal para explicar as ações da prefeitura de Rio Branco de combate à covid-19, ao surto de dengue e socorro às famílias afetadas pelas enchentes dos igarapés e do rio Acre, o prefeito Tião Bocalom acredita que não errou ao viajar a Brasília durante a cheia do igarapé São Francisco que afetou 10 bairros e deixou diversas famílias da capital desabrigadas no início de fevereiro.
"Eu não acho que estou errado. Não adianta tirar fotografia como muitos fizeram durante o passado. Não adianta ficar tirando fotografia", disse o prefeito em resposta à pergunta do vereador Fábio Araújo (PDT) sobre sua ausência durante o transbordamento do igarapé.
Bocalom relembrou que naquele momento tinha uma viagem programada a Brasília para reuniões nos ministérios do Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional a convite do senador Márcio Bittar para tratar exatamente sobre a aquisição de recursos para a revitalização do igarapé São Francisco.
O prefeito destacou ainda que na semana passada esteve em Brasília articulando a execução de um projeto de construção de mil unidades habitacionais em Rio Branco para pessoas que moram em áreas vulneráveis a alagamentos.
Essas unidades serão destinadas a famílias de baixa renda e por isso serão de baixo custo, no máximo R$ 20 mil. A prefeitura busca viabilizar parceria com a Caixa para pôr o projeto habitacional em prática.