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POLÍTICA

"Eu não tenho candidato e não troco cargos por apoio político ou filiação partidária”, diz Gladson Cameli

"Eu não tenho candidato e não troco cargos por apoio político ou filiação partidária”, diz Gladson Cameli

O governador Gladson Cameli (Progressistas) refirmou ao Notícias da Hora na manhã desta quarta-feira (08) que não tem candidato à prefeitura de Rio Branco e que não hipotecou apoio a nenhum grupo político que esteja de olho na cadeira do executivo municipal da Capital. Ele disse que o momento não é de pensar em disputas eleitorais, mas de “união para vencer o desafio imposto pelo coronavírus”.

Cameli destaca que não indicou nenhum nome de pré-candidato para se filiar ao Progressistas. “Estou mantendo o foco nas medidas para manter nossa população segura e distante da contaminação do coronavírus. Em nenhum momento me envolvi no processo de filiação no meu partido. É preciso manter a coerência e saber que estamos diante de uma crise”, enfatiza Cameli.

O governador quebrou o silêncio após a revelação de desconforto no PP no episódio que envolveu a filiação da filha do empresário Romeu Delilo, ao PSB. No grupo de whatsapp do Pogressistas, Delilo reclamou que a filha foi preterida dentro do PP. Sem citar nomes, Gladson Cameli ressalta que não vai envolver a estrutura do governo na disputa pelos mandatos de prefeito e vereador.

"Eu não tenho candidato e não troco cargos por apoio político ou filiação partidária. Acredito as pessoas que entram na política devem pensar em ajudar o povo. A política é uma poderosa ferramenta de inclusão que precisa ser usada para favorecer a população e promover o desenvolvimento coletivo. Jamais vou colocar a estrutura do Estado em benefício partidário”, enfatiza Cameli.

Questionado se estaria acontecendo a prática do “toma lá, dá cá” para filiação de novas lideranças aos partidos que orbitam o governo, Gladson foi enfático: “Eu nunca procurei ninguém para prometer cargos ou vantagens da administração pública em troca de apoio político. Ninguém tem autorização para fazer esse tipo de negociação em meu nome. Isso eu garanto”, ressalta.

O chefe do Executivo colocou ainda a questão de ex-aliados que reclamam da “falta de espaço no governo”. “Algumas pessoas insistem em dizer que eu não cumpro palavra, mas essas pessoas colocaram na cabeça que eu tenho que dividir o governo e distribuir os pedacinhos. Tenho que pensar no coletivo, nas pessoas que precisam da presença do Estado”, finaliza Gladson Cameli.